
Com apoio do Turismo de Portugal, a “Casa Portugal: Livros e Sabores” retorna à Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) como espaço dedicado ao turismo literário, à cultura e à gastronomia portuguesas. A 23ª edição do festival, com abertura marcada para o dia 30 de julho, será realizada na cidade de Paraty, no Rio de Janeiro, Brasil, e, neste ano, comemora duas décadas de promoção da literatura, da cultura e das artes.
A curadoria da “Casa Portugal: Livros e Sabores” está a cargo da escritora brasileira Andréa del Fuego e do autor português Afonso Cruz. Para eles, o espaço “valoriza a união cultural entre Portugal e o Brasil”.
Durante a Flip 2025, que se estende até o dia 3 de agosto, a “Casa Portugal” promoverá um diálogo contemporâneo enraizado na língua portuguesa e na diversidade das suas expressões culturais, reforçando o intercâmbio entre os dois países.
A programação incluirá mesas de debate sobre literatura e trocas de experiências com projetos de turismo literário em Portugal, além de iniciativas que conectam os dois países e revelam novos territórios por meio da literatura. Haverá também demonstrações culinárias (showcookings) e degustações de pratos tradicionais portugueses.
Mantendo o formato de café literário, a Casa Portugal propõe um ambiente onde a literatura se cruza com os sabores do país, reafirmando a tradição e a criatividade da cultura lusitana. A programação detalhada será anunciada em breve.
Os curadores são dois escritores premiados e reconhecidos internacionalmente.
Andréa del Fuego, autora de Os Malaquias (Língua Geral, 2010), venceu com esse romance o Prémio Literário José Saramago. O seu livro, A Pediatra (Companhia das Letras, 2021), teve os direitos vendidos para o cinema e o teatro. Com formação em filosofia, atua tanto na literatura adulta quanto na infantojuvenil, sendo considerada uma das vozes mais consistentes da ficção brasileira contemporânea.
Afonso Cruz, além de escritor, é ilustrador e músico. Tem obras traduzidas em mais de vinte línguas e já recebeu diversos prémios. Vive em Sousel, no Alentejo, onde é um dos dinamizadores da “Associação Era uma Voz”, promotora do festival “Oxalá — Laboratório do Futuro”. No município, foi criada a Biblioteca Afonso Cruz, com um acervo de mais de 3.000 títulos disponíveis à comunidade. ■