Brasil: Fliparacatu 2025 atraiu 35 mil pessoas

Organização defende que o Festival literário “cresceu em público, programação e impacto cultural, com mais de 80 atrações e 70 autores nacionais e internacionais”; o evento é hoje “referência no calendário literário brasileiro”

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Além do contributo cultural, o Fliparacatu gerou 192 empregos diretos e indiretos. Foto: divulgação
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Paracatu recebeu entre 27 e 31 de agosto a terceira edição do Fliparacatu, Festival Literário Internacional do município, que atraiu 35 mil pessoas ao centro histórico. “O número representa quase dez mil visitantes a mais que no ano passado e confirma o crescimento do evento em dimensão cultural, social e económica”, avançaram os seus responsáveis.

Sob o tema “Literatura, encruzilhada e desumanização”, o festival apresentou mais de 80 atividades, entre debates, rodas de conversa, oficinas, exposições e espetáculos musicais. Mais de 70 autores, nacionais e internacionais, participaram da programação, que incluiu ainda 103 lançamentos de livros oriundos de 19 cidades brasileiras e do Distrito Federal. Entre os homenageados estiveram Valter Hugo Mãe e Ana Maria Gonçalves.

A participação das escolas foi um dos pontos fortes da edição: 42 instituições mobilizaram cerca de 28 mil crianças e jovens em atividades literárias. O Prémio de Redação e Desenho do Fliparacatu, que envolveu 81% da rede escolar do município, recebeu mais de 100 trabalhos, distribuídos entre categorias de redação e desenho.

O impacto do evento repercutiu também nas plataformas digitais. Apenas no Instagram, foram registadas quatro milhões de visualizações e o alcance de 800 mil contas durante os dias de festival.

Além do contributo cultural, o Fliparacatu gerou 192 empregos diretos e indiretos e reafirmou compromisso com práticas de sustentabilidade, como a utilização de papel reciclado, copos biodegradáveis e coleta seletiva. Para a realização do evento, foram mobilizadas 46 toneladas de estruturas e equipamentos, transformando o centro histórico de Paracatu num espaço cultural.

Na livraria do festival, o público deu destaque à literatura contemporânea. Entre os mais vendidos estiveram títulos de Valter Hugo Mãe, Ana Maria Gonçalves, Jamil Chade, Carla Madeira e Adélia Prado.

Patrocinado pela Kinross, através da Lei Rouanet, e com apoio da Caixa, da Prefeitura de Paracatu e da Academia de Letras do Noroeste de Minas, o 3.º Fliparacatu consolidou-se como “um dos principais encontros literários do país, combinando diversidade cultural, impacto social e estímulo económico”. ■

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