Emídio Sousa enaltece “império da língua portuguesa” durante evento literário luso-brasileiro em Matosinhos

Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas reforçou a importância da cultura como investimento

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Foto: Agência Incomparáveis/Fundação Livraria Lello
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O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Emídio Sousa, afirmou durante a abertura da primeira edição da Fliporto Portugal, em Matosinhos, que a língua portuguesa é “o património comum mais valioso” entre os países lusófonos e defendeu a criação de um verdadeiro “império da língua portuguesa”.

“Nós somos a sexta língua mais falada no mundo, mas se pensarmos nas geografias onde se fala português, seremos provavelmente a segunda ou terceira maior língua do mundo. Por isso, temos que a cultivar, dinamizar e ter orgulho em falar português”, declarou este governante, sublinhando que “um povo sem cultura não existe”.

Emídio Sousa destacou ainda o papel da Fliporto, Festa Literário de Pernambuco, com sede no Nordeste brasileiro, e que chega pela primeira vez a Portugal para celebrar 20 anos de existência no país irmão, unindo autores lusófonos. Este ano, acontece em Portugal no Mosteiro de Leça do Balio com o apoio da Fundação Livraria Lello.

“Este festival é uma maravilha, porque distingue autores que escrevem e pensam em português. A despesa em cultura não é custo, é investimento. A cultura é a nossa forma de ser e de constituir família”, salientou o secretário de Estado, que recordou também a sua recente visita ao Brasil, onde percorreu espaços emblemáticos da cultura luso-brasileira.

Em declarações à nossa reportagem, Emídio Sousa reforçou a importância da língua como eixo central das relações lusófonas.

“Já não estamos no tempo dos impérios territoriais, mas podemos, e devemos, construir o império da língua portuguesa. É esse império que nos unirá numa sociedade global muito melhor”, concluiu.

A Fliporto Portugal acontece de 22 a 25 de outubro. Durante o evento houve a entrega do Prémio Literário Guerra Junqueiro Lusofonia 2024 às escritoras Dulce Maria Cardoso, portuguesa, e Amélia Dalomba, de Angola. ■

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