O Príncipe William, herdeiro do trono britânico, concluiu esta quinta-feira, 6 de novembro, uma visita oficial de cinco dias ao Rio de Janeiro, centrada em ações ambientais e na promoção do Prémio Earthshot, iniciativa criada por si em defesa da sustentabilidade global.
O príncipe chegou à cidade no domingo, 3 de novembro, e foi recebido pelo presidente da Câmara do Rio, Eduardo Paes, no Pão de Açúcar, onde foi presenteado simbolicamente com as chaves da cidade. No mesmo dia, participou num jogo de voleibol com jovens na praia de Copacabana e acompanhou uma demonstração de salvamento costeiro, num gesto de aproximação à população carioca.
Nos dias seguintes, William visitou a ilha de Paquetá, na Baía de Guanabara, onde conheceu projetos de recuperação de manguezais e conservação ambiental apoiados pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Também se reuniu com líderes comunitários e ambientalistas que desenvolvem ações de defesa da floresta e de apoio a povos indígenas na Amazónia.
O ponto alto da estadia ocorreu no dia 5 de novembro, no Cristo Redentor, onde o príncipe se encontrou com os finalistas da edição de 2025 do Prémio Earthshot. À noite, presidiu à cerimónia de entrega dos prémios no Museu do Amanhã, que contou com a presença de artistas e cientistas de diversos países. O evento reforçou o papel do Reino Unido no debate climático e antecipou a participação do príncipe na Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas, a COP30, que decorre em Belém.
Segundo apurámos, a visita ao Rio teve como objetivo “fortalecer o diálogo internacional sobre o meio ambiente e destacar o compromisso do príncipe com a proteção da natureza”.
Fontes do Palácio de Kensington indicam que William segui para o Estado brasileiro do Pará, na COP30, onde cumprirá a última etapa da viagem antes do regresso a Londres. ■





