“É com grande honra que assumo o cargo de Secretário-Coordenador da Secção de Bruxelas do Partido Socialista”, reagiu nas redes sociais Pedro Rupio, ex-conselheiro das comunidades e candidato autárquico em Bruxelas.
Rupio agradeceu ainda a confiança de todos os que o elegeram “para esta missão tão importante”.
As eleições na Secção de Bruxelas do Partido Socialista decorreram sábado, 29 de março, ficando os seus órgãos assim constituídos:
Secretariado: Pedro Rupio (Secretário-Coordenador), Joana Benzinho, Pedro Santos, Beatriz Mozos, Tomé de Sousa, Gisela Oliveira, Rúben Félix, Carla Tenreiro, Nicolae Santos (Suplente: Teresa Pereira). Mesa da Assembleia Geral: Maria Freitas (Presidente), Hélder Pereira e Isabel Silva.
Os socialistas destacam o facto de a nova equipa ser composta por uma maioria de mulheres e comprometem-se “a trabalhar (…) aproximar-se da comunidade portuguesa e defender os valores que unem todos os militantes do PS: igualdade, solidariedade, justiça social e progresso”.
Em nota, Rupio lembra que o programa de ação montado pela equipa para o biénio 2025/2027 “vai além desses escrutínios eleitorais”. Com relação à dinamização da secção de Bruxelas do Partido Socialista, este responsável disse que o PS “já conheceu anos de intensa atividade. Foi das primeiras secções fundadas nas Comunidades Portuguesas, semanas após o 25 de abril, e chegou a ser das maiores secções da Europa com um número significativo de militantes”.
Entre as propostas está “promover bianualmente ações de contacto com a população nos locais onde a comunidade já se encontra”, além de “aprofundar relações com as associações portuguesas em Bruxelas, o que ajudará a entender quais as principais necessidades da comunidade, mas também a construir pontes em momentos pontuais, na organização de um evento, por exemplo”.
A secção de Bruxelas pretende organizar “debates e sessões de esclarecimento sobre temas relacionados com a ligação da diáspora a Portugal ou à Bélgica”, com uma série de necessidades do cidadão para o dia a dia, entre elas “o acesso a cuidados de saúde, dupla tributação fiscal, portabilidade dos direitos a pensão, acesso a direitos laborais, participação em eleições autárquicas belgas”.
Os assuntos são considerados “de grande interesse para muitos portugueses residentes no estrangeiro. Enquanto força política, temos aqui um papel pedagógico relevante a desenvolver perante a comunidade”, complementou Rupio. ■