
O “Programa ESG Culture Hack”, uma iniciativa que visa “capacitar líderes empresariais na adoção prática da cultura ESG nas organizações”, está com vagas abertas até dia 25 de abril para duas capacitações: líderes formais, informais e responsáveis ESG, além de equipas. Um movimento que tem sido acompanhado de perto pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Brasileira (CCILB), que apoia a candidatura de lideranças empresariais do Brasil e de Portugal.
O programa, dividido em duas capacitações e liderado pela CCILB com a Casa Mendes Gonçalves (Paladin) e a Opera Education, oferece vagas financiadas aos decisores empresariais em Portugal e no Brasil para “apoiar empresas a impulsionarem a sustentabilidade empresarial”.
“Queremos apoiar o desenvolvimento económico sustentável no Brasil e em Portugal, promovendo a consciência das lideranças e o acesso a praticas inovadoras que acelerem este processo”, ressaltou Otacílio Soares, presidente da CCILB, sublinhando que “integrar praticas ESG (Ambiental, Social e Governança) na cultura organizacional é fundamental para as empresas que procuram competitividade no mercado”.
As inscrições podem ser feitas neste link: https://pt.surveymonkey.com/r/ESG-CultureHack
Segundo dados divulgados pela McKinsey, “organizações que adotam praticas ESG de forma consistente demonstram maior resiliência financeira e atraem investidores com um compromisso mais solido a longo prazo”.
Da mesma forma, o Gallup divulgou estudos que indicam que “empresas com culturas organizacionais fortes e alinhadas aos valores ESG apresentam colaboradores 23% mais motivados, o que se reflete em maior produtividade e inovação”.
O CEO da Casa Mendes Gonçalves, Carlos Gonçalves, disse “testemunhar uma mudança de paradigma: as empresas que não integram o ESG nas suas culturas perdem competitividade, talentos e acesso a capital. A adopção do ESG vai muito além do cumprimento de regulamentações, exigindo agilidade para a integração cultural”.
Os organizadores do programa atestam que “a transformação da cultura organizacional e o aproveitamento dos seus benefícios podem demorar anos, mas o ‘Culture Hack’ apresenta uma abordagem pratica e inovadora. Estas práticas permitem mudanças estratégicas e pontuais, lideradas por influenciadores internos, acelerando a transição para uma cultura sustentável e orientada para resultados, promovendo impactos ambientais e sociais positivos”.
“Esta transformação estratégica não apenas fortalece as organizações, mas também reforça a sua relevância e competitividade no cenário global”, completou a cofundadora da Opera Education e autora do livro “Open Leaders”, Giovana Bratti.
Os organizadores do programa frisaram que “a adoção estratégica de práticas ESG tem vindo a ganhar força, especialmente em setores como tecnologia e energia. As tendências do futuro das organizações destacam que metade das organizações em Portugal já consideram as políticas ESG integradas uma prioridade. Isso se reflete positivamente na atração e retenção de talentos qualificados”.
Com relação ao Brasil, “a entrada em vigor da Norma Regulamentadora no 1, a NR1, que exige a gestão de riscos psicossociais, representa uma oportunidade única para alinhar práticas ESG à cultura organizacional. A NR1 sublinha a importância de criar ambientes de trabalho saudáveis e inclusivos, relacionados diretamente aos pilares social e de governança do ESG”.
Estes mesmos responsáveis também observaram que “empresas que percebam esta norma como uma oportunidade para transformação cultural podem não apenas cumprir as exigências legais, mas também fortalecer a sua reputação e atrair talentos comprometidos com a sustentabilidade. Neste contexto, a NR1 demonstra o potencial para transformar culturas organizacionais, alinhando estratégias ESG ao bem-estar no trabalho e às exigências legais”.
Mais informações podem ser consultadas neste link: https://ccilb.pt/eventos/programa-esg-culture-hack/ ■