Amélia Dalomba distinguida com o Prémio Literário Guerra Junqueiro – Lusofonia 2024

Escritora angolana será homenageada a 24 de outubro na Fundação Livraria Lello, durante a Fliporto Portugal 2025

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Amélia Dalomba, escritora e poetisa angolana. Foto: divulgação
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A escritora e poetisa angolana Amélia Dalomba será distinguida com o Prémio Literário Guerra Junqueiro – Lusofonia 2024, numa cerimónia marcada para o dia 24 de outubro, às 19h, na Fundação Livraria Lello, em Matosinhos, no âmbito da Fliporto Portugal 2025. O galardão reconhece a relevância da sua obra literária e o contributo para a promoção da língua portuguesa e da cultura lusófona.

Natural de Cabinda, Amélia Dalomba tem uma carreira multifacetada que atravessa a literatura, o jornalismo, as artes plásticas e o ativismo social. É formada em Jornalismo, Psicologia Social, Ambiente e Desenvolvimento, Gestão de Empresas e Economia Política, tendo iniciado o seu percurso como locutora, redatora e repórter no Emissor Regional de Cabinda e no Jornal Célula, em Luanda.

Atualmente, é dirigente associativa, conselheira da Liga Africana e membro da União de Escritores Angolanos, da Academia Angolana de Letras, da Associação de Jornalistas pelo Ambiente e Desenvolvimento (Jopad) e da Associação Amizade Angola-Cabo-Verde. Entre as suas distinções, destacam-se a Ordem do Vulcão de Primeiro Grau da República de Cabo Verde, o Prémio Nacional de Cultura e Artes de Angola (Literatura, 2021) e, mais recentemente, a condecoração com a Classe Paz e Desenvolvimento, atribuída em 2025 no âmbito das comemorações dos 50 anos da independência de Angola.

Em entrevista à nossa reportagem, a autora sintetizou o espírito do evento: “É uma Festa Literária. Auguro o melhor em todas as manifestações artísticas”.

Sobre o papel de festivais como este na promoção da língua portuguesa e da lusofonia, sublinhou a importância de criar pontes e partilhas.

“Têm o condão de divulgar o que se produz em língua portuguesa, pelo mundo lusófono, estabelecendo pontes vivas de afetos, debates e aprendizado entre as gentes”, afirmou.

A escritora destacou ainda o simbolismo da chegada da Fliporto a território português.

“De um pequeno evento em Porto de Galinhas em 2005 até ser considerada uma das maiores Festas Literárias do Brasil é um percurso notável com grande impacto cultural. Esse evento é o entrelaçar pelas pontes humanas, conhecimentos e sensibilidades socioculturais, suportado na Língua Portuguesa através dos tempos, sendo uma oportunidade soberana para o estreitamento dessas relações”, comentou.

Com humor e simplicidade, rematou sobre a sua participação.

“Esperar e fazer esperar é exaustante; procurarei chegar a horas, se Deus quiser”, disse.

O Prémio Literário Guerra Junqueiro – Lusofonia 2024 foi instituído pela Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta, com a curadoria de Avelina Ferraz e visa distinguir autores que, através da escrita, promovem os valores e a identidade dos povos de língua portuguesa. ■

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