“Ao acolher o aparecimento desta edição e patrocinar o seu financiamento, Belmonte reforça o seu papel como ponte natural entre Portugal e o Brasil”

Edição “fac-similada” da Carta de Pero Vaz de Caminha sobre o achamento do Brasil foi apresentada, no dia 31 de outubro, no município português de Belmonte, por João José Alves Dias, no ano em que se celebram os 525 anos da descoberta do Brasil

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Foto: divulgação
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A edição “fac-similada” da Carta de Pero Vaz de Caminha a D. Manuel I, que narra a viagem da armada de Pedro Álvares Cabral desde Portugal até à terra nova (Brasil), foi apresentada pela primeira vez ao público, por João José Alves Dias, no dia 31 de outubro, no Auditório da Santa Casa de Belmonte, no Centro de Portugal.

Embora o evento estivesse inicialmente previsto para realizar-se num dos “marcos mais emblemáticos do património de Belmonte” (a Torre de Menagem), as condições meteorológicas levaram o evento a decorrer no Auditório da Santa Casa de Belmonte, o que, para António Rocha, “é também uma forma de reafirmar o compromisso do município com a preservação, valorização e partilha do legado histórico”.

Na visão do até então presidente da Câmara Municipal de Belmonte, que terminou o seu mandato nos últimos dias, para o município “é uma honra e um motivo de grande orgulho de financiar e acolher a apresentação desta edição da Carta de Pero Vaz de Caminha. Trata-se de um documento fundador da história do Brasil e da própria expansão portuguesa – e, portanto, de um símbolo profundo da ligação entre os dois países”.

Além do mais, sendo Belmonte a terra natal de Pedro Álvares Cabral, o autarca destacou que a maior motivação do seu município para o lançamento desta edição visou “reafirmar o papel do concelho na preservação e valorização da memória dos Descobrimentos, mas também de projetar Belmonte como um espaço de encontro entre a história, a cultura e a lusofonia”.

“Ao receber este lançamento, Belmonte reafirma o seu papel de guardião da memória, mas também de promotor ativo da cultura e do conhecimento. Queremos que este seja um momento de celebração da nossa identidade, da lusofonia e da importância da preservação da memória documental como fundamento do que somos enquanto povo”, acrescentou.

 Questionado de que forma esta iniciativa se insere na estratégia cultural do município, sobretudo ao promover uma aproximação positiva entre Brasil e Portugal, o autarca disse que o evento “insere-se plenamente na estratégia cultural de Belmonte, que passa por valorizar a nossa herança histórica e, ao mesmo tempo, projetá-la no futuro”, afirmando Belmonte “como um destino de excelência no panorama cultural português, capaz de acolher eventos de grande relevância e de valorizar o património histórico e documental do país”.

A edição “fac-similada” da Carta de Pero Vaz de Caminha conta com o selo da Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB), o apoio do Arquivo Nacional da Torre do Tombo e da editora Caleidoscópio e com o Alto Patrocínio do presidente da República portuguesa, o que, na opinião de António Rocha, é “motivo de grande satisfação e também um sinal de confiança no trabalho que Belmonte tem vindo a desenvolver na área cultural, tendo em conta a importância de aqui ter nascido Pedro Álvares Cabral. Gostamos de dizer que aqui nasceu o Brasil!”.

O antigo autarca beirão terminou referindo que, ao acolher esta edição e patrocinar o seu financiamento, Belmonte “reforça o seu papel como ponte natural entre Portugal e o Brasil”.

“Queremos que o nosso concelho continue a ser um lugar de partilha e de diálogo entre as duas margens do Atlântico, promovendo um sentimento de pertença e de identidade comum que une os povos lusófonos”, finalizou António Rocha.  ■

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