Caracas celebrou “diversidade lusófona” através do VIII Congresso de Professores de Língua Portuguesa

Evento contou com a conferência do professor Mario Cruz, do Instituto Politécnico do Porto, em Portugal, e do professor Nelson Viana, da Universidade Federal de São Carlos, no Brasil

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Foto: divulgação
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No último sábado, 15 de novembro, teve início o VIII Congresso da Língua Portuguesa na Venezuela, nas instalações do Colégio Santo Tomás de Aquino, localizado no bairro Campo Alegre, município de Chacao, estado de Miranda, na região metropolitana da Grande Caracas.

Com a participação de aproximadamente 170 pessoas, entre professores de língua portuguesa de todas as regiões do país, estudantes da língua da Universidade Central da Venezuela (UCV) de Caracas e da Universidade Pedagógica Experimental Libertador (UPEL) de Maracay. 

Destacou-se a presença da Cônsul Honorária de Portugal em Mérida, Auristher Pinto, do Adjunto do Instituto Camões na Venezuela, Enrique De Sá, do presidente da Associação Venezuelana de Professores de Língua Portuguesa (AVELP), David Pinho, da Diretora do Departamento de Língua Portuguesa da UCV, Digna Tovar, Coordenadora do CLP UPEL Mérida, Jessica Aranguren e uma das representantes da delegação universitária de Moçambique no país, Maira Rodrigues. 

O Adido de Cultura e Educação da Embaixada de Portugal na Venezuela, Rainer Sousa, deu as boas-vindas aos participantes e palestrantes e agradeceu ao Colégio Santo Tomás de Aquino por acolher a oitava edição do Congresso de Professores de Língua Portuguesa e ao professor Mario Cruz por atender ao convite da Embaixada de Portugal em Caracas para participar do evento. além disso, destacou a novidade institucional de trabalhar pela primeira vez com a Embaixada do Brasil em Caracas, convidando o professor Nelson Viana.

Da mesma forma, o Adjunto de Cultura e Educação da Embaixada do Brasil na Venezuela, Pedro Guerreiro, expressou a sua alegria pela presença do Brasil no VIII Congresso de Professores de Língua Portuguesa, diversificando as variantes da língua portuguesa, enfatizando a ausência da diplomacia brasileira na Venezuela até o seu regresso em 2023 e agradeceu à diplomacia lusitana por levar o ensino do português aos quatro cantos da Venezuela.

O evento contou com a conferência do professor Mario Cruz, do Instituto Politécnico do Porto, em Portugal, e do professor Nelson Viana, da Universidade Federal de São Carlos, no Brasil, que falaram sobre a diversidade da língua portuguesa, nas suas modalidades estrangeira, herança e materna, com as suas diferentes variantes, e o uso da inteligência artificial no componente docente.

Por sua vez, em representação da delegação universitária de Moçambique que estuda na Venezuela, a estudante de medicina Maira Rodrigues expressou que o congresso foi para ela uma experiência muito agradável, ao dar a conhecer a diversidade da língua portuguesa aos professores e estudantes de português na Venezuela, que com a sua presença marcam a pegada africana da lusofonia.

Como é tradição, antes do Congresso, foi realizado nas cidades de Maracay e Caracas o XII Encontro de Professores de Língua Portuguesa na Venezuela, que decorreu de 10 a 14 de novembro na Universidade Pedagógica Experimental Libertador (UPEL) e na Universidade Central da Venezuela (UCV), respetivamente.

Essas atividades de formação permitiram que os professores conhecessem outros colegas de diferentes entidades federais da Venezuela, marcando a presença dos estados de Aragua, Lara, Mérida, Miranda e Táchira, em um país onde mais de 15 mil alunos estão estudando a língua portuguesa.  ■  

Marcos Ramos Jardim, correspondente na Venezuela

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