Covilhã: “O mercado continua em crescimento e não está para abrandar”

Especialista defende que o mercado imobiliário na região Centro de Portugal atrai estrangeiros e cresce a ritmo acelerado; Covilhã e Castelo Branco registam procura internacional com destaque para ingleses, brasileiros e belgas

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António Carlos, especialista português no ramo imobiliário
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O mercado imobiliário na região Centro de Portugal está em expansão e a captar investidores de várias origens. A constatação é feita por António Carlos, especialista na área com atuação desde a Covilhã, que destaca a diversidade de nacionalidades envolvidas nas transações.

“Desde os espanhóis, aos polacos, aos ingleses mesmo, por causa do mercado e também do Brexit. Muitos belgas, muitos imigrantes portugueses e até norte-americanos, sul-africanos e brasileiros estão a comprar imóveis na região”, afirmou António Carlos. Segundo este profissional, os brasileiros destacam-se pela “boa capacidade económica”, representando uma fatia relevante das aquisições.

De acordo com as estatísticas partilhadas, cerca de 20% das vendas correspondem a investidores ingleses, outros 20% a portugueses e mais 30% a compradores provenientes do Brasil, dos Estados Unidos e da África do Sul. Já espanhóis e polacos representam em torno de 10% cada, enquanto belgas e imigrantes portugueses completam a lista de compradores ativos.

“De todas as vendas que faço, pelo menos 1% é para imóveis de alto luxo, 2% para médio luxo e o restante situa-se entre médio e baixo padrão”, explicou o especialista.

Na opinião do nosso entrevistado, a Covilhã regista atualmente um crescimento “fora do comum”, impulsionado pela abertura de novas unidades hospitalares. Contudo, muitos investidores têm optado por Castelo Branco, atraídos pelas facilidades logísticas oferecidas pelo aeródromo local.

“O mercado continua em crescimento e não está para abrandar. Está a chegar muita gente da Europa, e até israelitas e judeus franceses com grande poder económico, que fazem pronto pagamento”, observou António Carlos. ■

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