
A reeleição de Otacílio Soares da Silva Filho como presidente da Câmara de Comércio e Indústria Luso‑Brasileira (CCILB) visa, segundo este responsável, “manter o compromisso de incrementar os projetos iniciados e intensificar o intercâmbio empresarial e cultural entre Brasil e Portugal”.
Em declarações à nossa reportagem, Otacílio revelou ser “cada vez maior a influência desta instituição histórica, fundada em 1948 e reconhecida em ambos os países”, reforçando que, “hoje, o leque de integrantes de peso na nova direção tem potencial para impulsionar as relações bilaterais luso-brasileiras num cenário ainda mais ativo”.
“A composição da nova direção, eleita em lista única, dia 18 de agosto, em Lisboa, combina rigor institucional e capacidade estratégica, refletindo a importância dos nomes que ocupam os principais cargos. No centro deste alinhamento estão figuras emblemáticas do tecido empresarial lusófono, cuja importância é determinante para o impacto da instituição. Tive o cuidado de manter e valorizar boa parte dos diretores da gestão anterior, indivíduos que decidiram criar condições para dar mais e melhor retorno aos nossos associados”, destacou Otacílio Soares.
Gestores de renome
O grupo conta com Jorge Rebelo de Almeida, presidente do grupo Vila Galé, referência no turismo nacional; Duarte Champalimaud, membro do comité da direção do grupo Champalimaud, que, dentre outras participações relevantes, é acionista nos CTT; Nuno Rangel, CEO da Rangel Logistics, maior empresa de logística em Portugal; e Nuno Santos, diretor do grupo Sovena, líder no setor de óleos alimentares.
Na esfera financeira, destacam-se Carlos Leiria Pinto, presidente do conselho do Banco Português de Fomento, cuja experiência reforça o posicionamento estratégico da Câmara, e Diogo Costa, diretor do Banco de Investimento Global, S.A. (BiG), banco privado português.
O Conselho Fiscal é presidido por Carlos Gonçalves, da Mendes Gonçalves, grupo detentor da Palladin, uma das mais significativas empresas portuguesas no setor industrial, enquanto João Cox, membro da direção, tem atuação relevante no universo de várias companhias abertas no Brasil.
“Este alinhamento significa mais do que nomes conhecidos, é antes uma convocatória para a ação. A presença desses profissionais acrescenta legitimidade e dinamismo, fomentando conexões entre empreendimentos de grande escala e startups inovadoras, entre setores tão diversos como logística, alimentação, turismo, finanças ou investimento institucional”, afirmou Soares, que pretende apostar na criação de grupos específicos que terão a responsabilidade de dinamizar as ações da entidade em diversos segmentos.
“Para aproveitar o potencial desta equipa, existe a proposta de os comités realizarem um evento por mês, o que merece especial atenção. Essa cadência poderá transformar-se num motor de visibilidade, conhecimento e negócios reais, desde lançamentos de iniciativas até debates intersetoriais e oportunidades de networking para os nossos associados”, frisou.
O presidente reeleito da CCILB acredita, ainda, que a “sinergia entre este corpo dirigente e uma agenda proativa reanimará a nossa Câmara de Comércio e Indústria Luso‑Brasileira, tornando-a não apenas referência simbólica, mas palco vivo de interações bilaterais. Este modelo de gestão alinha prestígio com entrega prática, e gera expetativas de que, sob este mandato, a Câmara renove o seu legado de forma concreta, criando ligações que funcionem, projetos que avancem e resultados que façam economia e cultura andarem de mãos dadas no espaço lusófono”, reconheceu Otacílio Soares, que sublinha que “a transparência, a relevância dos perfis e o dinamismo pretendido revelam uma nova fase para a CCILB, que se quer mais madura, ativa e com o propósito claro de gerar amplitude de oportunidades para associados em ambos os lados do Atlântico”. ■