Durante a programação da Fliporto Portugal, que acontece até o dia 25 de outubro no Mosteiro de Leça do Balio, em Matosinhos, o presidente e curador da Fliporto, Antônio Campos, propôs a criação de uma “Bienal da Lusofonia”, reunindo feiras e festivais literários de todos os países que compartilham a língua portuguesa. A ideia, segundo ele, é fortalecer o intercâmbio cultural e dar mais visibilidade à produção literária lusófona.
“Queremos unir os grandes eventos literários da lusofonia, do Brasil, de Portugal, da África e de outros territórios, em uma grande Bienal que celebre a nossa língua comum e o poder transformador da literatura”, afirmou Antônio Campos.
A proposta foi apresentada durante um dos painéis sobre a integração cultural e o futuro da língua portuguesa no mundo. Campos destacou que a iniciativa nasce do sucesso da expansão da Fliporto para Portugal e do desejo de criar uma rede permanente de diálogo entre escritores, editores e leitores dos países lusófonos.
Nos primeiros dias do evento, a Fliporto Portugal já promoveu debates sobre literatura e tecnologia, mesas sobre o impacto da inteligência artificial na criação literária e a entrega do Prêmio Literário Guerra Junqueiro 2024 às escritoras Dulce Maria Cardoso, portuguesa, e Amélia Dalomba, de Angola. ■





