Imigrantes e jovens assumem “protagonismo” nos projetos da “Sheree – The Startup Place” em Lisboa

Incubadora vê nos imigrantes uma oportunidade para inovação e crescimento do mercado português; objetivo é “promover o networking e a troca de conhecimentos entre empreendedores, mentores e investidores”

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Portugal tem investido fortemente no desenvolvimento do seu ecossistema de startups, tornando-se um “destino atrativo” para empreendedores
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A Sheree – The Startup Place, incubadora com sede em Lisboa, tem-se destacado como um espaço “inovador” para o desenvolvimento do empreendedorismo em Portugal. Com foco particular nos jovens e nos imigrantes, a Sheree aposta no potencial desses públicos, “frequentemente subestimados como motores de crescimento económico no país”.

A incubadora nasceu há seis anos como Espaço Bazaar, um departamento da Bazaar – Business Development Consulting, destinado a apoiar novos projetos e empreendedores. Apenas um ano depois, foi reconhecida pela Rede Nacional de Incubadoras (RNI) e começou a atrair empreendedores internacionais. Ao completar cinco anos, a incubadora decidiu consolidar a sua identidade e independência, surgindo assim a Sheree – The Startup Place, que hoje atua como uma referência no apoio a startups em Portugal.

Localizada no Centro de Escritórios das Laranjeiras, em Lisboa, a Sheree disponibiliza um espaço físico colaborativo, estrategicamente posicionado próximo do metro e de outras infraestruturas de transporte. O ambiente é desenhado para “promover o networking e a troca de conhecimentos entre empreendedores, mentores e investidores”.

Segundo os seus responsáveis, a Sheree diferencia-se ao focar-se na capacitação de jovens portugueses e estrangeiros residentes no país, ajudando-os a criar os seus próprios negócios.

Segundo Higor Ferro Esteves, fundador da Sheree, “o que pretendemos é promover e dar condições para que os cidadãos portugueses e estrangeiros possam contribuir ativamente para o desenvolvimento da economia local através do apoio ao empreendedorismo sustentável e escalonável”.

Ao contrário do que acontece frequentemente no mercado, onde o talento imigrante nem sempre é reconhecido como um motor económico, a Sheree vê nos imigrantes uma oportunidade para inovação e crescimento. Para isto, conta com parcerias estratégicas com fundos de investimento, como a OW Ventures e o Terralis Fund, além de oferecer suporte para linhas de financiamento público.

O programa de incubação da Sheree divide-se em três fases principais: Prova de Conceito (2 meses) – Avaliação da viabilidade do projeto e desenvolvimento do modelo de negócio; Desenvolvimento do Plano de Negócios e Constituição da Empresa (3 meses) – Criação da estrutura empresarial com apoio de monitores e consultores; Implementação do Plano de Negócio (7 meses) – Acompanhamento intensivo para garantir o crescimento sustentável da startup.

A incubadora oferece ainda programas como o Sheree Talks, um espaço de debate e partilha de conhecimento com profissionais experientes, e eventos como o Sheree Bootcamp, que já reuniu investidores e empreendedores em encontros estratégicos.

Portugal como Hub para Startups

Portugal tem investido fortemente no desenvolvimento do seu ecossistema de startups, tornando-se um destino atrativo para empreendedores. Para Higor Ferro Esteves, o país já é reconhecido internacionalmente, mas ainda enfrenta desafios no apoio às startups.

“O maior desafio está em apoiar o empreendedor não só através das trocas de conhecimentos e das ferramentas técnicas, mas também na sua motivação para ultrapassar cada fase do desenvolvimento do seu projeto”, destacou este responsável.

Ao apostar no talento jovem e na diversidade dos imigrantes, a Sheree – The Startup Place está a consolidar-se como um pilar essencial no cenário empreendedor português, atraindo investidores e criando um ambiente onde a inovação pode crescer de forma sustentável.  ■

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