Opinião: “A valorização do Autóctone”, por João Carlos Farrapa

"A aplicação do termo: a prata da casa”

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João Carlos Farrapa, Petit Sommelier, empresário, apresentador do programa “Uvas e Personalidades”
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Nos tempos que correm, com a influência de tarifas e políticas globais de manipulação do comércio, faz com que se distingam, no universo vinícola, dois tipos de empresários, os que se sentem limitados, e os que se viram para “dentro”.
Destes últimos irei dar mais atenção, ao segundo “desenvolvedor” de ideias de sobrevivência, pela razão de que a necessidade faz o génio.
Independentemente das questões externas de uma empresa, uma das situações que a mais valoriza é a reinvenção ou a procura de respostas próximas de si.
No mundo da produção vinícola não é diferente, e vemos muito produtores a valorizarem as usa uvas autóctones, e a produzirem com castas que foram durante muito tempo esquecidas ou postas em segundo plano, pela sua dita “qualidade secundária”.
Estas estão a ser utilizadas, estudadas e aplicadas numa produção, que está a ajudar o fluxo do mercado de empresas, que se “assustaram” com as tarifas comerciais impostas, vendo que o valor da sua produção iria aumentar consideravelmente.
A utilização desta “prata da casa”, as suas uvas autóctones, estão a ajudar o fluxo dos caixas das empresas, e a valorizar a produção interna de cada país, fazendo com que se descubra um mundo de aromas totalmente diferente, e “puxando” ao palato, muitas castas Centenárias, que tinham sido postas de lado, e que agora, surgem no mercado, para a sua renovação de valores, fluxo de mercado e valorização da sua “Prata da Casa”, como dizemos na “terrinha”.
Valorizemos a nossa “casa”. Decantem-se! ■

João Carlos Farrapa

Petit Sommelier, empresário, apresentador do programa “Uvas e Personalidades”

noicaron@hotmail.com

*Os artigos de opinião são de inteira responsabilidade dos seus autores e não refletem, necessariamente, a visão do nosso órgão de comunicação social

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