Opinião: “O que é um D.O.C.?”, por João Carlos Farrapa

“Uma herança deixada pelo Marquês de Pombal”

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João Carlos Farrapa, Petit Sommelier, empresário, apresentador do programa “Uvas e Personalidades”
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Quando ouvimos a expressão D.O.C., relacionamos diretamente Denominação de Origem Controlada, mas não reconhecemos o “autor” dessa identificação que corre o mundo, das mais diversas formas, de acordo com o idioma.

Após conflitos comerciais entre a França e Inglaterra, e o corte de fornecimento do Xerez francês para a Inglaterra, este, por sua vez, viu-se sem esse destilado tão requisitado na época, e sem a existência de uma referência nacional nesse campo, procura outras opções em outros países.

A existência de investidores ingleses no Norte de Portugal, na produção do Vinho do Porto, já era conhecida e valorizava a economia nacional, na época, e a súbita compensação que o mundo pediu, fez com que houvesse uma produção desmesurada e ilegal.

Ao reconhecer que seria necessária uma referência de qualidade e de reconhecimento do produto nacional, o Marquês de Pombal impôs uma lei e uma nomenclatura, que fosse reconhecida e que valorizasse os produtores locais, com uma identificação própria e que se tornou atemporal, o D.O.C.

Mais um testemunho atemporal e de qualidade, e da engenhosa mente portuguesa, que também se tornou uma “digital” discreta na atualidade. ■

João Carlos Farrapa

Petit Sommelier, empresário, apresentador do programa “Uvas e Personalidades”

noicaron@hotmail.com

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