Premiado escritor português “desvenda” caminhos da História da Maçonaria em Lisboa

Sérgio Luís de Carvalho, autor de “Lisboa Nazi” e “Lisboa Judaica”, explica, em “Lisboa Maçónica”, o desenvolvimento desta instituição na capital portuguesa, desde a fundação das primeiras Lojas até aos dias atuais, mencionando passagens pela restauração da Liberdade e da Democracia; Obra está à venda nas livrarias portuguesas

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Sérgio Luís de Carvalho, escritor português, vencedor do Prémio Literário Ferreira de Castro
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O escritor português Sérgio Luís de Carvalho acaba de lançar “Lisboa Maçónica”, uma obra que se destaca por ser “uma viagem pela história de uma instituição que muitas vezes se confunde com a história da cidade”. Este novo trabalho, fruto de anos de investigação, leva o selo das Edições Parsifal.

“Este livro não pretende tomar partido. Nele, queremos dar a conhecer, de forma isenta, a História da Maçonaria em Lisboa, desde a fundação das primeiras Lojas até aos nossos dias, mais precisamente até à restauração da Liberdade e da Democracia. Uma longa caminhada feita de sofrimento e de luta, de união e de cisões, mas uma caminhada que, de um modo geral, teve sempre em vista a prossecução dos seus ideais”, explicou o autor, que sublinhou que “poucas organizações levantam tantas questões e tantas dúvidas como a Maçonaria”, já que, “durante séculos, foi atacada, perseguida, proibida; durante séculos, resistiu, persistiu, interveio”, além de “oscilar entre períodos de sombra e repressão e épocas de luz e fulgor”.

Sérgio Luís de Carvalho reforça que “a História da Maçonaria lisboeta acompanha de forma indelével a evolução da História de Portugal, estando tantas vezes presente em momentos decisivos, sendo inegável que os princípios maçónicos de Humanismo e de Fraternidade estão em muitas vertentes da nossa Democracia”.

“Lisboa Maçónica constitui um manual que desvenda aspetos de uma organização que, por entre penumbras e luzes, faz parte do nosso Património Histórico”, frisaram os responsáveis pelas Edições Parsifal, que explicaram que “esta obra constitui o mais recente título da coleção com que prestamos homenagem à capital”.

Desde o último dia 9 de abril, “Lisboa Maçónica”, que conta com 216 páginas, pode ser adquirida nas livrarias portuguesas, bem como em sites de livros, como Wook, Fnac, Bertrand e etc. O preço de referência é de 17 euros.

Romances históricos renderam-lhe prémios literários

Sérgio Luís de Carvalho nasceu em Lisboa, em 1959. É licenciado e mestre em História e autor de várias dezenas de livros no âmbito da ficção e da investigação históricas e da literatura histórica infantojuvenil. Também obteve um mestrado em História Medieval pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa em 1988.

Iniciou a sua carreira literária em 1986 com os primeiros títulos de literatura infanto-juvenil e de investigação histórica. Em 1989 o seu primeiro romance Anno Domini 1348 ganhou o Prémio Literário Ferreira de Castro. Foi finalista também dos prémios literários europeus Prémio Jean Monnet, em Cognac, e Prémio Amphi, em Lille.

Algumas das suas obras de ficção estão traduzidas em França, Itália, Espanha (em galego e castelhano) e nos Estados Unidos da América, onde publicou uma História de Portugal para crianças, sendo a primeira vez que uma obra deste teor foi traduzida para inglês.

É docente de História e responsável por esta coleção dedicada a Lisboa, cujos títulos (Lisboa Nazi, Lisboa Judaica, Lisboa Árabe, Lisboa Africana e Lisboa Maldita) têm “vindo a alcançar grande popularidade entre os leitores”.

Os seus romances enquadram-se sobretudo no campo do chamado romance histórico, género no qual é considerado, pela crítica especializada, como um dos mais consistentes e prestigiados autores portugueses. O seu percurso e trabalhos podem ser conhecidos em: https://www.sergioluisdecarvalho.com/

“À Maçonaria foram imputados – de forma caluniosa – os crimes mais terríveis e atribuídos – por vezes, com exagero – os avanços civilizacionais mais brilhantes. Enfim, poucas organizações tiveram (e têm) tantos detratores e, ao mesmo tempo, tantas personalidades ilustres a apoiá-la”, finalizou o autor. ■

 

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