Projeto vitivinícola luso-brasileiro leva o Dão ao destaque internacional com 97 pontos da Falstaff

Vinha Celta 2022, da “Domínio do Açor”, integra seleção dos melhores vinhos ibéricos abaixo dos 100 euros da revista austríaca de referência

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Foto: divulgação
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A região do Dão voltou a afirmar-se no panorama internacional do vinho com a distinção atribuída pela revista Falstaff ao Domínio do Açor Vinha Celta 2022. O vinho alcançou 97 pontos e passou a integrar a lista dos melhores vinhos ibéricos com preço inferior a 100 euros, numa publicação considerada referência no setor do vinho e da gastronomia na Europa.

O reconhecimento surge num contexto de crescente valorização da vitivinicultura portuguesa pela crítica internacional, num movimento sustentado pela “diversidade de castas autóctones, pela leitura rigorosa do território e pela conjugação entre práticas tradicionais e abordagens contemporâneas de produção”.

Instalado no coração do Dão, e segundo apurámos, o Domínio do Açor resulta de um projeto criado para “valorizar o terroir da região, marcado pela altitude, pela proximidade à Serra da Estrela e pelos solos graníticos que caracterizam esta zona vitivinícola do centro de Portugal”, condições naturais que estão na base do perfil dos vinhos produzidos na propriedade.

O projeto nasceu da iniciativa de um grupo de investidores brasileiros, oriundos de Belo Horizonte, que optaram por investir em Portugal no setor do vinho, apostando na estabilidade do mercado, na projeção internacional crescente dos vinhos portugueses e no posicionamento estratégico do Dão no segmento premium. Hoje, a equipa conta com brasileiros e portugueses.

A enologia está a cargo de Luís Lopes, enólogo da nova geração portuguesa, enquanto a direção técnica e a curadoria do projeto contam com Guilherme Corrêa, sommelier brasileiro com percurso internacional. A abordagem do Domínio do Açor procura uma leitura contemporânea da região, mantendo a ligação às castas e aos métodos tradicionais do Dão.

Na análise da Falstaff, Portugal e Espanha são hoje identificados como dois dos países mais dinâmicos da Europa no setor vitivinícola, com oferta diversificada e reconhecimento crescente nos mercados internacionais. A distinção atribuída ao Vinha Celta 2022 insere-se neste enquadramento.

Os vinhos do Domínio do Açor estão atualmente presentes em vários mercados externos, entre os quais Brasil, Estados Unidos, Japão, Suíça, Reino Unido, Alemanha e países nórdicos, reforçando a presença internacional do vinho português.

“Com esta classificação, o Domínio do Açor consolida a sua posição entre os projetos mais acompanhados da nova geração do Dão e contribui para a afirmação de Portugal no circuito internacional dos vinhos de qualidade. É um orgulho para nós ver que este projeto consegue apresentar ao público produtos de excelente qualidade e reconhecimento internacional”, finalizou Otacílio Soares, um dos sócios-fundadores da vinícola, sediada em Oliveira do Hospital, no coração da região do Dão, uma das mais emblemáticas de Portugal.

Recorde-se que o vinho “Encruzado 2023”, da mesma vinícola, também conquistou em maio deste ano a “pontuação máxima” atribuída pela revista portuguesa “Evasões”. ■

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