PS questiona governo sobre apoios a portugueses residentes no estrangeiro vítimas dos incêndios do último verão

Os socialistas querem saber se o executivo tem conhecimento do impacto que os incêndios do último verão tiveram nas propriedades, em particular dos portugueses residentes no estrangeiro

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José Luís Carneiro, secretário-geral do PS. Foto: divulgação
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Numa pergunta dirigida ao ministro da Economia e da Coesão Territorial português, Castro Almeida, o Grupo Parlamentar do Partido Socialista (PS) questiona o governo se tem conhecimento da totalidade do património atingido pelos incêndios do último verão, e quanto do qual pertence a portugueses residentes no estrangeiro, bem como se o governo admite incluir os portugueses que vivem no estrangeiro nas medidas de apoio.

Em resposta aos incêndios do último verão, em que ardeu o equivalente a cerca de 3% do território nacional sobretudo no Norte e Centro de Portugal, o governo criou um pacote de medidas de apoio às vítimas dos incêndios e, segundo informação pública, já terá recebido mais de cinco mil pedidos de apoio, boa parte para agricultores. 

Ainda assim, o PS considera que ainda não existem informações exatas sobre o património de emigrantes atingido pelos incêndios nem sobre a dimensão dos prejuízos pessoais, já que os fogos destruíram habitações, instalações industriais, terrenos agrícolas, animais e floresta.

Apesar da bravura dos bombeiros, os socialistas sublinham que o maior risco de exposição aos fogos eram as propriedades dos portugueses residentes no estrangeiro, que poderiam não encontrar-se no país na altura dos fogos. 

Assim, o partido liderado por José Luís Carneiro quer uma resposta do governo às perguntas do PS, até porque esta eventual discriminação pode ser prejudicial para as opções de regresso e investimento por parte dos emigrantes, já que muito do território ardido fica em regiões de um interior que já sofre de despovoamento e desvitalização económica.

O PS termina referindo que estes concidadãos são um ativo económico fundamental para Portugal, não apenas pela dimensão afetiva e pelo valor significativo das remessas, mas também pelo volume de investimentos, de importações dos países onde estão e do consumo da produção nacional.  ■

 

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