Rio de Janeiro realiza 34ª edição do festival Paixão de Ler

Entre 6 e 7 de dezembro, a capital fluminense foi palco de uma programação especial do festival literário Paixão de Ler, realizado desde 1992 pela Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro

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Evento decorreu no Museu de Arte Moderna (na imagem) e no Solar dos Abacaxis, ambos localizados na zona centro da cidade brasileira. Foto: divulgação
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Em 2025, ano em que o Rio de Janeiro foi eleito Capital Mundial do Livro pela UNESCO, a 34ª edição do festival literário Paixão de Ler, realizado desde 1992 pela Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, ganhou uma ação ampliada exclusivamente para os dias 6 e 7 de dezembro, com atividades extraordinárias no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM) e no Solar dos Abacaxis. 

As ações regulares do Paixão de Ler começaram a 28 de novembro nas bibliotecas municipais e comunitárias e culminaram na programação especial que reafirmou o compromisso da cidade com a promoção do livro, da leitura e do acesso à cultura.

O público de todas as idades teve a oportunidade de participar, de forma gratuita, nas várias atividades do festival, incluindo feira gastronómica e literária, oficinas, mesas de debate, apresentações poéticas e performances artísticas, reunindo autoras, autores, bibliotecárias, investigadores e agentes culturais que movimentam o cenário cultural carioca.

No dia 6 de dezembro, as atividades começaram com a Junta Local + FLEV, seguidas por ações dedicadas ao público infantil, como o conto de histórias com Marcela Carvalho, contadora, investigadora da tradição oral e autora de livros infantojuvenis. 

Em seguida, ocorreu a oficina Mulheres que escrevem a poesia – Modos de olhar, que reuniu Taís Bravo e Estela Rosa, escritoras e integrantes da iniciativa Mulheres que Escrevem, e propôs uma reflexão sensível sobre corpos dissidentes e criação literária. 

A tarde prosseguiu com a Cerimónia de Solenidade em homenagem às bibliotecárias, que reconheceu a atuação fundamental dessas profissionais na democratização da leitura.

A programação continuou com a apresentação musical de Carlos Malta, multi-instrumentista e referência nacional nos sopros, e com a mesa Ferreira Gullar – memória e legado, na qual participaram Lucas Padilha, Maria Amélia Mello e Celeste de Aragão Ferreira Alves, que debateram a importância da preservação da obra do poeta. 

Na sequência, a mesa Bibliotecas vivas: leitura em movimento reuniu Rennan Leta, Bruna Conceição, Magda Almada e a mediadora Michele Silva, que destacaram práticas comunitárias de leitura. O dia ficou concluído com apresentações poéticas: Poetas na Rua e o Slam Paixão de Ler, que trouxeram autores e slammers das novas gerações da poesia falada.

No dia 7 de dezembro, a programação iniciou com a performance de Jujuba e Ana, dupla com vinte anos de atuação em teatro musical e contação de histórias, seguida pelo desfile Fullgás, que homenageou Antonio Cicero e reuniu escritores e poetas como Carolina Torres e Carol Blackbird numa intervenção que integrou moda e poesia.

Durante a tarde, o público participou na oficina de zines com Giulia Benincasa e Mabel e acompanhou tanto a mesa Do que falo quando falo de Ferreira Gullar, com Lucas van Hombeeck, Eleonora Ziller e Daniel Massa, como a mesa Poesia, corpo e cidade, com Bruna Mitrano, Valeska Torres, Felipe Crespo e mediação de Ana Luiza Rigueto.

O festival encerrou com a apresentação artística de Natasha Felix e Joss Dee, que contou com participação especial de Juliane Gamboa — um encontro entre poesia, música, performance e experimentação que celebrou a diversidade e a potência criativa da cena contemporânea. 

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