Vaticano: Papa Leão XIV institui 39 catequistas de 16 países, incluindo brasileiros e portugueses

Celebração encerrou o Jubileu dos Catequistas no Ano Santo; o rito reafirma o ministério laical criado por Francisco em 2021

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O Papa Leão XIV institui 39 catequistas leigos de 16 países durante missa no Vaticano, em 28 de setembro de 2025. Foto: Lusa/EPA
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O Papa Leão XIV presidiu, no domingo, 28 de setembro de 2025, na Praça de São Pedro (Cidade do Vaticano), a missa de instituição de 39 catequistas leigos vindos de 16 países, cerimónia que encerrou o Jubileu dos Catequistas no âmbito do Ano Santo. Durante a celebração, cada novo catequista recebeu das mãos do pontífice um crucifixo, símbolo do seu compromisso com a transmissão da fé.

O grupo incluía representantes do Brasil, Portugal, Espanha, Itália, Inglaterra, México, Índia, Coreia do Sul, Timor-Leste, Emirados Árabes Unidos, Filipinas, Estados Unidos, Moçambique, Peru e República Dominicana. A presença dos catequistas e peregrinos no Jubileu reuniu milhares de fiéis e delegações vindas de dezenas de países.

Do Brasil, foram instituídos Victor Paiva (Castanhal, PA) e Flávia Nascimento (Ponta Grossa, PR). De Portugal, receberam o ministério Rita Santos (Lisboa) e Elisabete Nunes (Aveiro). Também foi lembrada Fátima Castro (Arquidiocese de Braga), a primeira catequista institucionalizada em Portugal, que já havia recebido o ministério anteriormente e participou das celebrações jubilares.

O Jubileu dos Catequistas incluiu peregrinações à Porta Santa, uma vigília de oração e uma audiência jubilar com o Papa, além de catequeses em várias línguas realizadas em igrejas centrais de Roma, entre elas Santo António dos Portugueses e Ognissanti, onde se reuniram os catequistas lusófonos.

O ministério laical do catequista foi instituído por Papa Francisco em maio de 2021, por meio da carta apostólica “Motu Proprio Antiquum ministerium”, que estabeleceu o rito de instituição e consolidou o papel estável dos leigos na transmissão da fé, desde o primeiro anúncio até a formação permanente e a preparação para os sacramentos da iniciação cristã.

A celebração foi interpretada por responsáveis e autoridades eclesiásticas como um reforço da ministerialidade da Igreja e do papel do laicato na missão evangelizadora, com destaque para o trabalho pastoral da catequese nas dioceses representadas. ■

Agência Incomparáveis, com Vatican News

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