Opinião: “Vinhos sem álcool, o reflexo da influência da Geração Z”, por João Carlos Farrapa

“A quebra de tradições ou uma nova moda?”

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João Carlos Farrapa, Petit Sommelier, empresário, apresentador do programa “Uvas e Personalidades”
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A Geração Z, nascida entre meados dos anos 1990 e início dos anos 2010, está a redefinir o que significa aproveitar a vida. Esta nova geração está a optar por estilos de vida mais saudáveis e conscientes, o que inclui uma abordagem mais moderada em relação ao álcool. Mas isso não significa renunciar ao prazer de um bom brinde, e do processo clássico de um bom vinho.

Como não confrontar as mentalidades mais clássicas na produção do vinho, sem prejudicar o mercado, sendo que Vinhos Sem Álcool são a Nova Sensação?

O “Sabor sem Compromisso” e a adaptação de novas Tecnologias avançadas permitem criar vinhos sem álcool que mantêm os aromas e sabores complexos, e a abertura de uma nova variedade de mercado para os novos consumidores.

Toda esta “revolução” irá abranger uma nova Inclusão, onde todos podem participar das celebrações, independentemente de restrições dietéticas ou escolhas pessoais.

Ao criar esta versatilidade, estes irão se tornar perfeitos para almoços de negócios, encontros diurnos ou para quem precisa dirigir.

Estando o bem-estar em primeiro lugar, vão se desfrutar dos benefícios antioxidantes das uvas sem os efeitos do álcool, e a presença dos produtores clássicos na adaptação às novas tendências, fará com que a evolução do produto em si, se adapte aos novos tempos e preferências.

Essa presença com os rótulos clássicos, com uma nova transformação e adaptação, fará com que haja uma celebração com estilo e consciência, e a tendência dos vinhos sem álcool não é apenas uma moda passageira, será um reflexo de uma geração que valoriza experiências autênticas, saúde e inclusão.

Vivendo e aprendendo.

Decantem-se! ■

João Carlos Farrapa

Petit Sommelier, empresário, apresentador do programa “Uvas e Personalidades”

noicaron@hotmail.com

*Os artigos de opinião são de inteira responsabilidade dos seus autores e não refletem, necessariamente, a visão do nosso órgão de comunicação social

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