Pedro Ramos defende “gestão humanizada” durante congresso internacional na Covilhã

Especialista e CEO da KEEPTALENT Portugal avançou com contributos na discussão sobre a importância da liderança ética e da valorização das pessoas na transformação organizacional, com foco no ambiente lusófono

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Pedro Ramos, CEO da KEEPTALENT Portugal. Foto: Luís Cruz
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O “Congresso Internacional de Gestão Humanizada”, realizado nos dias 25 e 26 de setembro, no Anfiteatro das Sessões Solenes da Universidade da Beira Interior (UBI), na Covilhã, consolidou-se como um dos principais espaços de debate sobre liderança ética, inovação, saúde mental e práticas de gestão centradas nas pessoas. O evento, promovido pela ID Singular em parceria com a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) e com a própria UBI, confirmou a sua dimensão internacional e o papel da região Centro de Portugal na difusão de conhecimento académico e empresarial no espaço lusófono.

Entre os vários especialistas presentes, destacou-se Pedro Ramos, CEO da KEEPTALENT Portugal, referência em gestão de pessoas, transformação organizacional e integração de práticas humanizadas no mundo lusófono.

“É fundamental que eventos como este reforcem a necessidade de as organizações voltarem a colocar as pessoas no centro das suas estratégias. A gestão humanizada é hoje uma exigência ética e competitiva”, observou este responsável, sublinhando que “a partilha entre académicos e profissionais de diferentes países reforça o valor da lusofonia como espaço de inovação social e de liderança responsável”.

A reitora da Universidade da Beira Interior, Ana Paula Coelho Duarte, defendeu, na sessão de abertura, que a gestão deve “privilegiar o lado humano e a interligação de talentos”, incentivando “a promoção de boas práticas e o investimento no conhecimento e na cooperação internacional”. Já Yuri Costa, CEO da ID Singular, descreveu o congresso como “a realização de um grande sonho”, afirmando que “trazer o debate sobre gestão humanizada para Portugal significa expandir a atenção global sobre o tema e criar pontes entre continentes que partilham valores e língua”.

Foto: Luís Cruz

A abertura do congresso contou ainda com as intervenções de Cristina Maximino, da Câmara Municipal da Covilhã, que salientou “o papel das pessoas por detrás das máquinas”, e da representante da PUC Minas, Carolina Resende, que sublinhou “a necessidade de reaprender a pensar a condição humana na gestão”.

Por sua vez, Vanessa Alcici, conselheira da ID Singular, ressaltou o simbolismo de realizar o encontro “no Interior de Portugal, como reconhecimento das origens e da importância das pequenas comunidades na construção de novos paradigmas”.

Após o sucesso desta edição, a organização confirmou que Portugal continuará a ser um ponto de partida para novas agendas internacionais em torno da gestão humanizada. ■

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