“Definir um grande Plano Estratégico para as Comunidades Portuguesas”

Carlos Gonçalves, candidato pelo círculo europeu pela Aliança Democrática

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Carlos Gonçalves, antigo deputado pelo PSD
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Carlos Alberto Silva Gonçalves, tem 62 anos de idade e volta a ser candidato cabeça de lista pela emigração pelo círculo europeu, desta vez pela Aliança Democrática, uma coligação política formada pelo Partido Social Democrata (PSD), pelo Partido Popular (CDS), pelo Partido Popular Monárquico (PPM) e personalidades independentes. É Técnico Superior do Quadro Externo do Ministério dos Negócios Estrangeiros, reside em França desde 1982, passando por zonas como Tours, Lyon e Paris. É natural da Freguesia de Sarnadas de Ródão, Vila Velha de Ródão, em Castelo Branco. No passado foi Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas e vice-presidente do Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Suíça.

De acordo com Carlos Gonçalves, “ao longo da minha vida política tenho sempre afirmado que Portugal é um país repartido pelo mundo e tenho centrado o meu trabalho naquilo que considero ser o essencial da atividade política: as pessoas e a resolução dos seus problemas. Pessoas que, residindo fora de Portugal, dão corpo à verdadeira realidade do país. Uma realidade humana multifacetada, incluindo cada vez mais elementos com formação académica superior, nascidas dentro ou fora do território nacional. É essencial que Portugal tenha mecanismos eficazes de acompanhamento e aproximação a todas estas pessoas, contando realmente com elas para o esforço de desenvolvimento e de modernização do País. Pessoas que, nos países de acolhimento, assumem hoje um papel de enorme relevância, nomeadamente, no plano económico e no domínio da política. Pessoas que estão, como sempre estiveram, disponíveis para ajudar Portugal”.

“Para nós, a Suíça é dos países que merece a maior atenção. Pela dimensão da sua comunidade, pelo seu contributo para a economia portuguesa e pelas suas especificidades associadas ao facto de estarmos a falar de uma comunidade que reside num estado federal que não é membro da União Europeia. Por essa razão, a nossa lista de candidatos inclui logo no segundo lugar o Luís Fraga que reside na Suíça há já várias décadas, tendo emigrado nos anos noventa de Mirandela. Conhecedor dos problemas da nossa comunidade residente na Suíça ele tem dado um enorme contributo na avaliação das suas questões mais importantes”, comentou este candidato, que defendeu ser necessário “definir um grande Plano Estratégico para as Comunidades Portuguesas, que consiga envolver os mais variados órgãos do poder político e as principais forças vivas nacionais, num esforço comum e estruturado, que consiga superar desigualdades e incompreensões, que tanto condicionam a nossa relação com esta realidade e com o fenómeno migratório em geral”.

Abaixo, seguem propostas deste candidato:

  • Na área da participação cívica e política, pretendemos acelerar os trabalhos para a adoção, tão cedo quanto possível, do voto eletrónico não presencial para os portugueses residentes no estrangeiro, admitindo igualmente um aumento dos seus representantes na Assembleia da República;
  • No domínio do Ensino da Língua Portuguesa, pretendemos adaptar a rede do Ensino Português no Estrangeiro e de Escolas Portuguesas à nova realidade sociológica das nossas Comunidades, criando cursos nos novos destinos da nossa emigração e continuando a apostar no crescimento da rede de escolas no exterior;
  • É ainda nossa intenção acabar, durante esta Legislatura, com a propina dos cursos de rede do Ensino Português no Estrangeiro;
  • No plano da organização dos serviços consulares, avançaremos com uma profunda reorganização do atual modelo de agendamento de atos consulares, ao mesmo tempo que procuraremos aproveitar as potencialidades do Consulado Virtual, da Chave Móvel Digital e das Permanências Consulares. A valorização dos colaboradores da rede diplomática e consular;
  • A nossa rede Consular continua longe de corresponder às necessidades dos portugueses residentes no estrangeiro. O Governo prometeu muito nesta área criando muitas expectativas que foram, em grande parte, defraudadas. Todos se lembram que há vários anos o Primeiro-Ministro veio anunciar que os Consulados estariam à distância de um telemóvel. Infelizmente, a realidade é bem diferente e torna-se imperioso encontrar soluções para esta situação;
  • No domínio do reforço do movimento associativo e da ligação aos lusodescendentes, com a recuperação dos Encontros para a Participação, do Programa de Formação de Dirigentes Associativos, das ações destinadas à Mulher Migrante, do programa “Talentos Culturais” e da ligação à rede de câmaras e associações empresariais no exterior.

Estas são apenas algumas das medidas que tencionamos concretizar na próxima legislatura. No entanto, é também necessário dar esperança aos portugueses e criar condições no país para fixar os jovens, os talentos, as competências.

Carlos Gonçalves considera que a sua candidatura é motivada por “acreditar que posso ser útil na resolução dos problemas das nossas comunidades, nomeadamente, na sua relação com Portugal. Na escolha que foi feita dos candidatos, tive o privilégio de merecer o apoio de todas as estruturas do PSD Emigração Europa. Os militantes e simpatizantes do PSD entendem que é necessário que o partido tenha novamente um representante dos portugueses residentes neste Círculo Eleitoral na Assembleia da República. Nestes dois últimos anos, o Partido Socialista teve condições extraordinárias para, finalmente, fazer algo pelas comunidades. Infelizmente, esses anos foram quase um deserto de propostas políticas nesta área de governação, que considero estratégica para o futuro de Portugal”.

Carlos Alberto Silva Gonçalves tem as suas raízes em Portugal repartidas entre o Minho e a Beira-Baixa. É natural do Distrito de Castelo Branco, mas a sua família paterna é natural do Concelho de Cabeceiras de Basto. Em criança residiu em Picote (Miranda do Douro), Porto, Pinhal Novo e finalmente, após o seu pai ter emigrado para França em 1973, em Castelo Branco onde viveu com os tios. Foi nesta cidade que passou a adolescência e onde fez os estudos do secundário.

Carlos Gonçalves

Licenciatura de Geografia – Universidade de Paris 10

DEA plurisdisciplinar de Geografia/Socialogia/Agronomia

Funções políticas exercidas

  • Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas
  • Deputado à Assembleia da República
  • Vice-Presidente da Comissão de Negócios Estrageiros e Comunidades Portuguesas
  • Coordenador do Grupo Parlamentar do PSD nas Comissões dos Assuntos Europeus e dos Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas
  • Presidente do Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-França
  • Vice-Presidente do Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Suíça
  • Presidente da Subcomissão da Educação e desporto do Conselho da Europa
  • Presidente do PSD Paris ■
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2 COMENTÁRIOS

  1. Só fala de intenções de resolver os problemas. Todos sabem. Como resolver ?? Nada. Só ser emigrante não dá qualidades. Precisa capacidade e conhecimento. Não se vê nada disso.

  2. Só fala de intenções de resolver os problemas. Todos sabem. Como resolver ?? Nada. Só ser emigrante não dá qualidades. Precisa capacidade e conhecimento. Não se vê nada disso.

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