Deputado Paulo Pisco divulga vídeo em tom de “despedida”

Deputado do Partido Socialista está ausente das listas do PS pelo círculo da Europa

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Paulo Pisco, deputado português à Assembleia da República pela emigração pelo círculo da Europa
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Paulo Pisco, deputado eleito pela emigração nas últimas eleições legislativas para atuar na Assembleia da República portuguesa pela emigração pelo círculo europeu, utilizou as redes sociais, nos últimos dias, para publicar um vídeo com uma “última mensagem” enquanto titular do cargo parlamentar que ocupa há já 15 anos. Durante a sua comunicação, Pisco deixou palavras de agradecimento e de reconhecimento às comunidades portuguesas residentes no estrangeiro.

No vídeo, Pisco recorda a “dedicação ao país e às comunidades”, a quem devotou os últimos 15 anos da sua vida. O seu objetivo, disse o deputado, passou sempre por “valorizar e reconhecer” os portugueses que vivem fora do país e a quem promete continuar a dar voz “para que sejam ouvidos em Portugal”.

“Entro agora numa nova fase da minha vida, que posso dizer que começou quando pela primeira vez em 1995 emigrei para a Bélgica”, afirmou.

O deputado, que é também membro da Comissão Nacional do Partido Socialista (PS) e presidente da Subcomissão das Diásporas da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa deixou um agradecimento especial “por todas as dezenas e dezenas de mensagens de reconhecimento” que tem recebido, prova do “reconhecimento da [sua] dedicação e do [seu] trabalho junto das comunidades portuguesas”.

Este responsável sublinhou a sua satisfação por ter podido “conhecer histórias de vida extraordinárias de portugueses que emigraram” e por ter travado “amizade com tantos e tantos compatriotas”.

“A política, sem dimensão afetiva e humana, sem a amizade, tem pouco valor. Tem que ser feita com valores, e esse é um princípio do qual nunca abdicarei”, defendeu, sublinhado que representar a diáspora “é um trabalho que não termina” porque “há sempre muito a fazer nas comunidades”.

Pisco considera, ainda, que esta deve ser uma missão levada a cabo com persistência “para que haja uma relação sólida, estável e permanente entre Portugal e os portugueses residentes no estrangeiro”.

“Sabem onde estou. Sabem que a disponibilidade que sempre tive é a disponibilidade que sempre terei. Poderão sempre contar comigo e farei tudo para que a voz dos portugueses residentes no estrangeiro seja ouvida em Portugal. É esta a minha missão”, finalizou.

Recorde-se que a Comissão Política Nacional do PS aprovou, recentemente, a lista dos candidatos pelo círculo eleitoral da emigração à Assembleia da República na Europa e Fora da Europa.

Pela Europa os efetivos são Emília Ribeiro, dirigente associativa, autarca e conselheira das Comunidades em França, e Ana Maria Pica, residente na Suíça.

A decisão de Pedro Nunes Santos afastou Paulo Pisco da lista da Europa, com o argumento de que os candidatos pela emigração devem ser residentes no estrangeiro. Pisco foi deputado eleito pela emigração durante mais de 15 anos, tendo sido eleito pela primeira vez e durante dois anos, em 1999. Depois assumiu a pasta das comunidades no partido Socialista. A partir de 2009 foi sempre eleito para a Assembleia da República, representando o círculo da emigração na Europa. ■

No dia 18 de maio, Portugal vai ter novas eleições legislativas.

Agência Incomparáveis, com Bom Dia

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