
Uma comitiva de empresários e inovadores do Estado de Santa Catarina, no Sul do Brasil, prepara-se para desembarcar em Portugal nos próximos dias, no âmbito da missão de negócios “Santa Catarina 2025”, dedicada aos sectores da agrotecnologia e da inovação.
A iniciativa é organizada pela Câmara de Comércio da Região das Beiras (CCRBeiras) e contempla um programa de visitas técnicas a vários municípios das Beiras, como Idanha-a-Nova, Castelo Branco e Celorico da Beira, com destaque para a participação na 4.ª Edição da Feira de Inovação Agrícola do Fundão, entre 3 e 6 de julho.
O ponto alto da missão acontecerá no primeiro dia do certame, 3 de julho, pelas 17h, com a apresentação oficial do gelado artesanal “Bée”, produzido com leite de ovelha. A inovação, sob a marca “O Mundo da Ovelha BÉÉ”, é promovida como a “primeira gelataria do mundo dedicada exclusivamente a este tipo de leite”, segundo os seus organizadores. O lançamento inclui uma degustação do produto, que visa “atrair a atenção de distribuidores e investidores do sector alimentar e agroindustrial”.
A produção do “Bée” em Portugal resulta de uma parceria estratégica entre a marca brasileira e a Gelataria Moien, sediada no Fundão, com o apoio institucional da CCRBeiras.
“A receita foi desenvolvida com garantias de confidencialidade e exclusividade, integrando produtos locais e técnicas artesanais inovadoras”, disseram os responsáveis pela iniciativa.
De acordo com Ana Correia, presidente da direção da CCRBeiras, o empresário brasileiro Érico Tormen, que lidera o projeto do gelado, tem o objetivo “de avaliar o Fundão como plataforma de entrada do produto para o mercado europeu”.
“Após meses de articulação e estudos com a CCRBeiras, a região foi considerada a melhor zona para criar uma fábrica de gelados com leite de ovelha em Portugal, com potencial de exportação para outros países da Europa”, frisou Ana Correia.
“A missão empresarial “Santa Catarina 2025″ pretende ainda estreitar laços comerciais entre o Brasil e Portugal, promovendo a troca de conhecimento, inovação tecnológica e identificação de oportunidades concretas de investimento nas Beiras”, finalizou a presidente da Câmara de Comércio da Região das Beiras. ■