Com o novo decreto italiano, o aumento do número de vistos por pessoas que desejam se tornar cidadãos portugueses cresceu nos últimos cinco anos, incluindo-se na lista os pedidos de brasileiros, que chegam neste ano a 1,7 milhão de pessoas.
Segundo o novo decreto, somente “descendentes com até duas gerações de distância do antepassado italiano têm direito ao reconhecimento da nacionalidade”, que tem gerado, na constatação feita pela advogada e CEO da Rotunno Cidadania, Gabriela Rotunno, “dúvidas e frustrações, especialmente entre aqueles que estavam no processo de obtenção de passaportes e vistos”, além de ter de enfrentar a “lentidão no processamento”.
“Muitas pessoas tentam entrar como turistas, mas acabam buscando uma permanência definitiva sem o visto adequado. Isso pode resultar na negativa da entrada, principalmente pela falta de comprovação de renda ou seguro saúde”, completou a advogada sobre a alteração nas buscas por cidadania portuguesa.
“A orientação especializada é essencial para quem planea morar, trabalhar ou estudar em Portugal, para evitar decisões precipitadas que possam gerar complicações no futuro”, explicou Gabriela.
A especialista garantiu que “o trabalho de genealogia é essencial para encontrar e organizar certidões e registos que confirmem essa conexão, permitindo que o cliente tenha uma jornada mais ágil e sem complicações ao longo de todo o processo”. ■