Rio de Janeiro será palco da Cúpula da ONU Turismo para a África e as Américas em 2026

Anúncio foi divulgado durante o segundo encontro do grupo, realizado na Zâmbia (África)

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Encontro debateu a promoção de um turismo “resiliente por meio da conectividade, do investimento e do desenvolvimento da força de trabalho qualificada”. Foto: divulgação/MTur
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O Rio de Janeiro será palco, em 2026, da terceira Cúpula de Turismo da ONU Turismo para a África e as Américas, quando os líderes do ramo dos dois continentes vão “discutir ações conjuntas para o desenvolvimento sustentável e inclusivo do setor”. O anúncio da sede do evento foi feito durante o segundo encontro do grupo, realizado em abril na Zâmbia (África), sob o tema “Promovendo o turismo resiliente por meio da conectividade, do investimento e do desenvolvimento da força de trabalho qualificada”.

Representantes do governo que atua no Programa Rotas Negras, criado em 2024, pelo Ministério da Igualdade Racial (MIR), em parceria com os Ministérios do Turismo (MTur); da Cultura (Minc); do Trabalho e Emprego (MTE); e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), estiveram presentes, para “estreitar relacionamento entre os continentes”. 

O encontro na Zâmbia também buscou meios de se “promover parcerias estratégicas, como no aumento da oferta de voos, na atração de capital privado e em qualificação profissional” com diretrizes estabelecidas na “Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e os seus 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)”.

Na ocasião, o secretário nacional de Infraestrutura, Crédito e Investimentos no Turismo, Carlos Henrique Sobral, que representou o ministro do Turismo Celso Sabino no evento, participou de um painel sobre investimentos turísticos em zonas francas. 

O secretário destacou que “o Brasil hoje é porta de entrada da África na América do Sul, com vários voos diretos semanais da África do Sul, Angola, Etiópia e Marrocos. Isso prova que estamos realmente interligados, especialmente pela herança africana e o apoio do governo brasileiro ao fortalecimento do afroturismo no país, por meio do Programa Rotas Negras. E faz com que, sob a liderança do nosso ministro Celso Sabino, possamos aumentar essa conectividade. O Brasil investe bastante na infraestrutura aeroportuária, podendo ter melhores condições de receber mais voos”.

O MTur informou que o encontro teve a presença da chefe da Assessoria de Participação Social e Diversidade da Pasta, Juliana Oliveira, para uma agenda de reuniões bilaterais com representantes da Zâmbia, Cabo Verde e da República do Congo. 

O Programa Rotas Negras foi apresentado como um meio de fortalecer o afroturismo no Brasil e o “mapeamento e do apoio a roteiros, destinos e experiências que valorizam a cultura africana”.

Houve ainda uma reunião com dirigentes da South African Airways, “que abordou melhorias na conectividade aérea entre os continentes. A agenda também marcou o recebimento de convite ao ministro Celso Sabino para acompanhar o primeiro Festival Mundial de Música e Turismo. O evento, em julho deste ano na República Democrática do Congo, é apoiado pela ONU Turismo”. ■

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