A ajuda do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), da ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e dos demais parceiros permitiu às pequenas empresas brasileiras inovadoras (startups) movimentarem, nas últimas três edições da Web Summit Lisboa, quase 15 milhões de euros em negócios feitos durante e após a conferência.
Na última edição, o Brasil fez parte das maiores delegações estrangeiras, apenas atrás da Alemanha, e este ano o Pavilhão Brasil volta a ser um dos cinco principais polos de inovação representados na conferência. O Web Summit 2025, que se realiza entre 10 e 13 deste mês, contará com mais de 300 pequenas empresas brasileiras de setores como tecnologia, saúde, finanças, educação, biotecnologia, economia criativa e agronegócio.
Os números confirmam esta trajetória consistente: 406 mil euros em negócios em 2021, 1,29 milhão de euros em 2022/2023 e 733 mil euros concretizados em 2024, com mais 12,2 milhões de euros projetados para os seis meses subsequentes.
Décio Lima, presidente do Sebrae Nacional, ressalta que estes resultados na Web Summit são fruto de uma atuação estruturada: “Para ter sucesso, é preciso associar inovação com sustentabilidade, globalização e inclusão. São esses conceitos juntos que geram desenvolvimento”, sublinhou.
Cristina Mieko, Head de Startups do Sebrae Nacional, corrobora esta visão: “O Brasil reúne polos fortes em tecnologia, agro, energia e impacto social. É um ecossistema reconhecidamente criativo, adaptável e apoiado por uma das maiores redes de fomento ao empreendedorismo do mundo”, acrescentou.
Antes de partirem para Lisboa para a edição deste ano, as empresas já participaram numa trilha de capacitação e qualificação online, promovida pelo Sebrae, com mentorias, master classes, webinars e conteúdos sobre mercado europeu, investimento, cultura e negócios e internacionalização.
Outro exemplo do impacto da atuação do Sebrae é a smartBOX Transporte e Armazenamento Seguros, que integrou no ano passado a missão brasileira da Web Summit. Sediada na Amazónia Legal, a startup conseguiu 86 mil euros em negócios durante o evento, o que lhe tem permitido expandir a sua atuação em tecnologia de monitorização ativa de cargas contra furtos e desvios logísticos.
“A partir dessa imersão internacional, ampliámos conexões, consolidámos parcerias e acelerámos o desenvolvimento tecnológico e comercial da nossa solução”, explicou Gustavo Braz Carneiro, o fundador e CEO da empresa. ■
