Funchal e Lisboa recebem apresentação inédita da “Orquestra Indígena do Brasil”

Digressão ocorre nos dias 23, 24 e 29 de agosto, em celebração pelos 200 anos do reconhecimento da independência brasileira; projeto sociocultural reúne jovens músicos indígenas

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Fundada em 2016 na Aldeia Urbana Darcy Ribeiro, em Mato Grosso do Sul, Brasil, a Orquestra Indígena nasceu como projeto sociocultural, oferecendo ensino gratuito de instrumentos clássicos a crianças e adolescentes das etnias Terena e Guarani. Foto: divulgação
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A Orquestra Indígena do Brasil, a primeira do género no país, inicia nos próximos dias a sua primeira digressão internacional, tendo como destino Portugal, com passagens pela ilha da Madeira e por Lisboa. O projeto marca os 200 anos do reconhecimento da Independência do Brasil por Portugal e visa “difundir internacionalmente o trabalho dos seus 20 jovens músicos, oriundos de diversas etnias”.

Sob o título “Arapy Aguasu – Sinfonia dos Dois Mundos – Portugal/Brasil”, o grupo protagonizará um encontro inédito com músicos madeirenses. A programação em território português contempla três concertos: no dia 23 de agosto, pelas 21h, no Jardim Municipal do Funchal; no dia 24, às 18h, no Fórum Machico; e a 29 de agosto, às 19h, no Auditório da Casa da América Latina, em Lisboa. Todos os concertos contam com entrada livre.

Fundada em 2016 na Aldeia Urbana Darcy Ribeiro, em Mato Grosso do Sul, Brasil, a Orquestra Indígena nasceu como projeto sociocultural, oferecendo ensino gratuito de instrumentos clássicos a crianças e adolescentes das etnias Terena e Guarani. O grupo construiu um repertório que cruza melodias tradicionais com peças contemporâneas, traduzindo a diversidade cultural brasileira em composições que unem identidade indígena e música de concerto.

Desde a sua criação, a orquestra já subiu a palcos de grande relevância, como o Memorial da América Latina, em São Paulo, além de festivais de destaque, como o Festival de Inverno de Bonito e o Festival América do Sul – Pantanal. Agora, a digressão europeia representa não apenas a internacionalização do projeto, mas também uma afirmação simbólica de inclusão, cidadania e valorização das raízes culturais.

A iniciativa conta com o apoio da Embaixada do Brasil em Lisboa. ■

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