Inauguração do Pavilhão Brasil no Web Summit Lisboa 2025 apresenta tecnologias voltadas para o desenvolvimento sustentável

Cerca de 380 startups, a maior delegação já organizada para o Web Summit, marcaram presença no evento, onde apresentaram soluções baseadas em inovação tecnológica para uso na biodiversidade

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Os presidentes da Apex, Jorge Viana, e do Sebrae, Décio Lima, inauguraram o Pavilhão Brasil. Foto: divulgação
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A presença brasileira no Web Summit 2025, um dos maiores eventos de tecnologia e empreendedorismo do mundo, foi marcada pela inauguração do Pavilhão Brasil na terça-feira, 11 de novembro, em Lisboa, com a missão de firmar o país como referência global em clima e desenvolvimento sustentável. A iniciativa visa ampliar a atuação do Brasil no ecossistema internacional de inovação, especialmente no ano em que o país sedia a COP30.

O Pavilhão Brasil reuniu cerca de 380 startups: a maior delegação já organizada para o Web Summit, onde foram apresentadas soluções de bioeconomia, tecnologias voltadas ao uso sustentável da Amazônia, além de iniciativas em saúde digital, educação, agronegócio sustentável, turismo e economia criativa. O espaço, dividido em duas áreas, teve rodas de conversa e networking, além de uma área dedicada à exposição e demonstração de tecnologias nacionais.

A programação também incluiu encontros entre startups e investidores internacionais, além da presença de hubs e parceiros estratégicos que representam a diversidade do ecossistema de inovação do país. A iniciativa é uma parceria do Sebrae, da ApexBrasil e da Anprotec, com apoio da Embaixada do Brasil em Portugal.

Durante a cerimônia de abertura, que reuniu autoridades brasileiras e portuguesas, os presidentes da Apex, Jorge Viana, e do Sebrae, Décio Lima, fizeram discursos.

“Precisamos mudar nossas cabeças e criar uma startup de consciência nacional, que conceba o Brasil como o país criativo que somos, com biodiversidade única e potencial enorme. O Brasil mostra ao mundo sua capacidade, com inflação controlada e pleno emprego. Somos uma escola para salvar o planeta. Mantivemos vivas nossas florestas, nossos rios e nossa natureza, enquanto muitos lugares seguiram outro caminho. Podemos provar que uma economia sustentável é possível”, afirmou Lima, que destacou Brasil como o único país com 87% de sua matriz energética considerada limpa, para ele um diferencial no atual cenário de transição ecológica.

 “Foi bom ver o Brasil na COP30, porque essa agenda está no centro do debate global. Inovar ajuda a enfrentar a crise climática. Há muita gente aqui trabalhando por um planeta melhor, por uma sociedade melhor, e isso tem tudo a ver com os novos tempos que vivemos”, avaliou Viana.  ■

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