Opinião: “O impacto da IA na autoria literária. O autor ainda escreve?”, por André Aguiar

“Livros gerados com ajuda da IA trazem à tona um dilema ético e criativo: quem é, afinal, o verdadeiro autor?”

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André Aguiar, Especialista em Marketing, Escritor, Professor, Palestrante e Referência em Inteligência Artificial Aplicada aos Negócios
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A cena é cada vez mais comum: autores, editores e até celebridades lançam livros produzidos com o auxílio de inteligência artificial. Mas o que isso realmente significa? Para além da provocação mediática, há uma pergunta mais profunda imergindo no mercado editorial: um livro gerado com IA é de fato obra do autor que assina a capa? Ou estamos diante de uma redefinição do conceito de autoria?

Ao acompanhar de perto o processo de criação literária com o apoio de ferramentas como o ChatGPT, Claude e TextCortex. E posso afirmar: a escrita automatizada exige muito mais do que simplesmente “pedir para a IA escrever um capítulo”. Criar personagens coerentes, estruturar um enredo envolvente, definir o tom de voz da narrativa, organizar os arcos dramáticos e revisar cada palavra — tudo isso continua nas mãos do autor. A IA, nesse cenário, se torna um instrumento, não o maestro.

No entanto, há uma zona cinzenta que ainda desafia a ética da criação. Um livro pode ser “escrito” por alguém que apenas alimentou a IA com tópicos genéricos? Seria isso equivalente a uma composição original? E como mensurar a diferença entre quem usa IA como ferramenta e quem terceiriza o processo criativo a um sistema? Em muitos casos, o autor precisou fazer pesquisas profundas, desenhar com precisão cada cena e calibrar a sensibilidade da máquina para reproduzir ‘nuances’ que só um humano poderia conceber. Mas nem sempre é assim, e o leitor muitas vezes não tem como saber.

A questão da autoria literária diante da inteligência artificial é, portanto, menos sobre técnica e mais sobre intenção. Estamos diante de uma nova camada de criação, onde o humano deixa a sua marca ao planear, direcionar e revisar, mesmo que o texto em si seja redigido por um modelo de linguagem. Isso é autoria? Ou estamos apenas adaptando o conceito aos tempos digitais?

E agora?

Será que a inteligência artificial está apenas ampliando a capacidade criativa dos escritores ou diluindo os limites entre autor e ferramenta? Quando você lê um livro feito com IA, está a apreciar a visão de um criador… ou a competência de um algoritmo? Quero ouvir a sua opinião: o que, para você, define a verdadeira autoria?

IA DE IMPACTO: TextCortex, sua parceira literária

A TextCortex é uma ferramenta de inteligência artificial projetada para dar suporte a escritores em todas as fases do processo criativo. Desde a criação de personagens até a construção do enredo, ela oferece funcionalidades que otimizam o trabalho sem substituir a visão do autor.

Se você está escrevendo um romance, uma ficção histórica ou um guia técnico, a plataforma pode ajudar na estruturação de capítulos, brainstorming de ideias, escrita de diálogos e até revisão textual. Tudo com um painel simples e recursos em português.

Para começar, basta acessar textcortex.com, criar uma conta gratuita e escolher o tipo de projeto que deseja desenvolver. A IA então irá sugerir caminhos, mas sempre com base nas suas instruções iniciais.

Uma dica prática: defina claramente os parâmetros da história, como época, estilo e perfis psicológicos dos personagens. Quanto mais detalhado o ‘input’, mais personalizado será o resultado.

Em resumo, a TextCortex não escreve por você, mas escreve com você. Para quem deseja produzir com eficiência e manter a essência autoral, é uma aliada cada vez mais presente no universo literário. ■

André Aguiar

Especialista em Marketing, Escritor, Professor, Palestrante e Referência em Inteligência Artificial Aplicada aos Negócios; Licenciatura em Matemática, MBA em Marketing Digital e Analista de Sistemas

www.a2digitalhub.com.br

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*Os artigos de opinião são de inteira responsabilidade dos seus autores e não refletem, necessariamente, a visão do nosso órgão de comunicação social

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